Práticas sexuais gays

Repressão e punição

Houve momentos em que, em nossa sociedade, ser homossexual não era considerado desagradável. Se em alguns países europeus, como a França, a homossexualidade há muito é punida com prisão, na Itália, a partir da unificação nacional, nunca foi contemplada pelo código penal: o Estado quase se recusou a reconhecer sua existência, para evitar escândalos sobre a assunto cuja repressão era tarefa da Igreja Católica. Isso não impediu o fascismo de punir o comportamento homossexual masculino com sanções administrativas, como repreensão e confinamento.

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A idade de ouro da homossexualidade

Na antiguidade grega, os homossexuais gozavam de uma reputação completamente diferente. Naquela época, os gregos eram bissexuais espontaneamente e as relações homossexuais eram até mesmo parte de um ritual de passagem para a idade adulta. Para os romanos, a homossexualidade era mais complexa, mas ainda fazia parte da vida de um homem. Os homens livres tinham o dever de ser "ativos" em todas as áreas da vida diária e, portanto, mantinham relações com seus escravos.

Um melhor conhecimento do corpo

Ao contrário da crença popular, as práticas homossexuais não são muito diferentes das relações heterossexuais. A relação anal não é o foco da relação: os dois parceiros dão particular importância às carícias e estimulação mútua. O excelente conhecimento do corpo do parceiro e de suas zonas erógenas torna as carícias ainda mais doces e sensuais, o que nem sempre é o caso em casais heterossexuais. Quanto à fidelidade, parece que os homens dão uma ligeira preferência à autonomia nas relações, mas as relações homossexuais não são menos íntimas nem menos fusionais.

Penetração e felação

Símbolo da sexualidade heterossexual, a penetração não é considerada um fim em si mesma nas relações homossexuais. Nos homens, ao contrário da crença popular, o uso da penetração anal não é sistemático: apenas 36% dos gays admitem praticar sexo anal com a parceira. Em vez disso, a felação recíproca é uma prática fundamental nas relações homossexuais.

Práticas arriscadas

Também as encontramos em alguns casais heterossexuais, mas essas práticas são até reivindicadas por algumas correntes do pensamento gay, como uma forma de afirmar a identidade sexual de alguém. Mesmo se praticadas entre adultos consentidos, algumas dessas práticas apresentam numerosos riscos, especialmente para doenças sexualmente transmissíveis.

Ao defender o princípio de que todos são livres para viver sua sexualidade como quiserem, os adeptos do barebacking têm um culto aos relacionamentos desprotegidos. O termo - que em inglês significa "montar sem sela", ou seja, sem sela - designa, portanto, ter, voluntariamente, relações sexuais desprotegidas. Em um momento em que a AIDS continua a fazer vítimas, os "barebackers" afirmam que todos devem ser responsáveis ​​por sua própria saúde.

Fist-fist consiste em introduzir a mão ou o punho no ânus do parceiro. Praticar pode causar danos às membranas mucosas, causando danos que podem variar de simples irritação ou infecção a hematomas graves e até mesmo fraturas musculares que causam incontinência fecal.

Como se proteger

Nunca se repete o suficiente: você deve sempre se proteger durante as relações sexuais. Quer a penetração seja praticada ou não, existe o risco de infecção ou transmissão de doenças (como o vírus da AIDS). O contágio pode ocorrer pelo sexo oral, pelo contato das mucosas com os espermatozoides, ou pela troca de brinquedos sexuais. Para prevenção, portanto, recomenda-se usar preservativo e limpar os acessórios antes de trocá-los. Também é recomendado o uso de preservativo durante a penetração.

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