Na Dinamarca, há um boom de casais abertos

“Não é uma revolução cultural como a que vimos nos anos 1960, mas é uma tendência significativa que está se tornando realmente interessante”, estas são as palavras de Susanne Lysbye, presidente da Associação de Sexólogos Dinamarqueses, sobre uma nova tendência que está ganhando força na terra da Pequena Sereia.

Qual deles? A dos casais abertos. Não mais relações de duas pessoas, limitadas a um só parceiro, mas poliamorizadas, ou seja, relações que incluem vários "participantes". “É cada vez mais comum encontrar pessoas que explicitamente não são monogâmicas e declarar que vivem ou desejam um relacionamento aberto”, Lysbye continua em intervenção na revista Kristeligt Dagbladet.

Então, a poligamia é a solução para não sofrer mais no amor? Não, não é: “requer consentimento absoluto e regras claras”, comenta a escritora Sara Skaarup, “mas muitas vezes as coisas correm mal”.