Por que dois milhões e meio de mulheres marcharam contra Trump e por que estamos envolvidos também
161 cidades envolvidas, meio milhão de manifestantes apenas em Washington, dois milhões e meio do número total de mulheres que marcharam contra Donald Trump em 21 de janeiro de 2017.
De Florença a Copenhague, da Cidade do México a Bangkok: uma "única voz se levantou depois da" eleição do 45º presidente dos Estados Unidos. E é uma voz raivosa, pronta para ser ouvida.
Os motivos do protesto e como Trump respondeu
Não só a escolha da data é importante, mas também a do local. As mulheres americanas reuniram-se em Washington, na mesma praça onde, no dia 28 de agosto de 1963, Martin Luther King proferiu seu discurso "Eu tenho um sonho". 54 anos depois, há ainda mais um sonho a se realizar: dizer adeus ao sexismo, racismo e xenofobia que sobrevivem nas palavras do recém-eleito presidente e no coração de muitos americanos.
O fechamento das fronteiras, a denominação de estupradores para os mexicanos e trapaceiros para os chineses, a vontade de punir as mulheres que abortam ... essas são apenas algumas das razões que levaram meio milhão de mulheres americanas a se opor a Trump.
Nascido espontaneamente nas redes sociais após a derrota de Hillary Clinton, o protesto rapidamente se espalhou online e offline, envolvendo não apenas mulheres e homens comuns, mas também muitas celebridades.
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Como Donald Trump respondeu ao protesto? No dia seguinte à manifestação, ele postou um tweet no qual contra-ataca: "Já vi as manifestações, mas me pergunto: por que essas pessoas não votaram?"
O que significa a marcha das mulheres para o resto do mundo?
As palavras com que Trump se dirigiu àquelas que são consideradas as categorias mais fracas - mulheres e estrangeiros - soam anacrônicas em 2017: são palavras que pertencem ao passado, a um mundo governado pelo preconceito e pelo medo. Ouvir e não fazer nada significa aceitá-los. Em 21 de janeiro, porém, uma voz se levantou: a reação de meio milhão de mulheres americanas nos animou, lembrando-nos de que devemos lutar por nossos direitos. Quando eles estão em uníssono, nossos gritos são sempre mais ouvidos, mesmo no exterior.
As fotos da Marcha Feminina
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